Gigantes da mídia social cortejam jornalistas tradicionais

por Dana Liebelson
Oct 30, 2018 em Jornalismo digital

Jornalistas demitidos por redações em vias de falência deveriam enviar seus currículos para empresas de mídia social nos Estados Unidos. Google, Twitter e Facebook estão contratando ou recentemente contrataram equipe editorial.

Em seu mais recente esforço para revitalizar o jornalismo do século 21, os jornais estão contratando especialistas em mídia social e empresas online estão contratando jornalistas.

Se a tendência continuar, os candidatos a emprego com diploma em jornalismo podem preferir concorrer a empregos em redes sociais, em vez de meios de comunicação tradicionais.

Alguns exemplos recentes desse movimento na redação: Google atualmente procura um “redator criativo” para ajudar a gerenciar e comunicar a marca do mecanismo de busca. O posto de trabalho solicita especificamente uma pessoa com licenciatura em jornalismo.

A subsidiária do Google, YouTube, também está à procura de um gerente de comunicação para trabalhar na Alemanha. Especificamente, o YouTube busca um "grande comunicador que possa compreender questões complexas e explicá-las pessoalmente e também por mensagens de blog, perguntas e respostas, e roteiros de vídeo bem escritos e simples."

Acha que um jornalista não pode trabalhar para uma empresa que limita as mensagens a 140 caracteres?

Pense outra vez, pois o Twitter é atrás de um diretor editorial. O candidato deve trazer uma "longa experiência de escrita" e "insights editoriais" para o Twitterverse, bem como um bom senso de humor.

No início deste ano, Facebook contratou Vadim Lavrusik, um jornalista que trabalhou anteriormente no Mashable, para se juntar à rede social como o novo diretor do programa de jornalismo. Sua função é tornar o Facebook mais atraente para os jornalistas. Por exemplo, ele recentemente desenvolveu um guia do Facebook para escolas de jornalismo.

Lavrusik trabalhou como estagiário de mídia social no New York Times.