Este é o quarto episódio do IJNotes na nossa série sobre jornalismo e saúde mental. Para ouvir o primeiro episódio, uma entrevista com Anna Mortimer, clique aqui, para o segundo episódio, com Dean Yates, clique aqui. Para o terceiro, com Jesús Mesa, aqui.
A cobertura dos protestos contra a brutalidade policial e Black Lives Matter que aconteceram em todo o mundo após os assassinatos de George Floyd, Ahmaud Arbery e Breonna Taylor revelou os desafios únicos que os jornalistas negros enfrentam nas redações dos Estados Unidos.
Enquanto os jornalistas negros cobrem esses protestos profundamente pessoais, eles também devem navegar pelas repercussões potenciais, como ser presos enquanto fazem as reportagens, como aconteceu com o repórter da CNN Oscar Jimenez em Minneapolis. Ou como a repórter Alexis Johnson do Pittsburgh Post-Gazette, podem ser removidos de sua cobertura dos protestos como punição por um tuíte polêmico — enquanto um colega branco evitou o mesmo destino por um comportamento semelhante.
O tuíte de Johnson e a ação subsequente do Post-Gazette geraram debates sobre o que a objetividade na redação realmente busca defender. Johnson posteriormente abriu um processo contra o jornal por suposta retaliação e discriminação racial.
Neste episódio do IJNotes, falamos com Allissa Richardson, uma premiada instrutora de jornalismo da Universidade do Sul da Califórnia, sobre a saúde mental de jornalistas negros enquanto cobrem os protestos contra a brutalidade policial e o movimento Black Lives Matter, e o que as redações podem fazer para apoiar melhor seus funcionários negros.
Richardson é autora de “Bearing Witness While Black: African Americans, Smartphones, and the New Protest #Journalism” [sem tradução], que examina a vida de 15 jornalistas ativistas móveis que documentaram o movimento Black Lives Matter usando apenas seus smartphones.
Ouça abaixo:
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Donethe Cyprien foi estagiária na IJNet.