Revoltas no Oriente Médio forçaram a mídia árabe se reinventar e provaram que os jornalistas cidadãos fornecem cobertura valiosa das notícias.
Aqui estão as cinco principais tendências de mídia, segundo a IJNet, que surgiram esse ano:
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A balança entre mídia tradicional e nova mídia se inclinou em favor da mídia social e jornalistas cidadãos. Os meios de comunicação tradicionais não podem mais ignorar os jornalistas cidadãos, vídeos amadores no YouTube ou informações em streaming de outras plataformas de mídia social. Cda vez mais profissionais do jornalismo estão usando as mídias sociais para envolver o público de novas maneiras.
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Mais conteúdo compatível com as mídias sociais estão sendo produzidos para cobrir notícias e eventos na região, graças em parte ao HTML5. O HTML5 facilita a postagem de mais vídeos e imagens, bem como torná-los mais acessíveis já que vídeos podem ser inseridos com apenas um 'tag' (etiqueta) em muitos sites.
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As mídia sociais intensificaram a defesa da liberdade de imprensa, bem como mais liberdades em geral. Em países como Marrocos, as mídias sociais tornaram-se um 'quinto estado', enquanto que a mídia tradicional não tem sido capaz de desempenhar esse papel.
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Jornalistas tradicionais no Oriente Médio precisam ganhar a confiança do público, especialmente porque os jovens "têm pouco tempo e respeito pela imprensa", afirmou Rami G. Khouri, que trabalha na Universidade Americana de Beirute.
- O ativismo de mídia social é um braço dos revolucionários. A maioria dos países árabes tem poucos ativistas pró-governo na mídia social. Bahrain tem a maior parte, provavelmente porque 90 por cento dos usuários de Internet têm uma conexão de Internet de banda larga.