Após a assolar o Caribe, o furacão Sandy atingiu a costa leste dos Estados Unidos, matando pelo menos 30 pessoas, causando danos especialmente graves nas comunidades de Nova Jersey e Nova York e deixando milhões de pessoas sem energia elétrica.
Os veículos de comunicação têm seguido o furacão, agora rebaixado para supertempestade, e suas consequências, com todas as ferramentas disponíveis, desde chats ao vivo a mapas interativos. Veja como estão cobrindo a história:
Blogs ao vivo
Muitas agências de notícias, como a CNN, estão fornecendo um fluxo constante de informações sobre a tempestade e suas consequências com blogs vivos. Dois blogs ao vivo para olhar são este do New York Observer, que oferece atualizações constantes sobre os acontecimentos locais, como fechamento de pontes e chuvas, e este da Reuters.
Chats ao vivo
Algumas agências de notícias da costa leste hospedaram chats ao vivo antes e durante a tempestade. Estes fóruns em tempo real, como os da NBC Washington e do Star-Ledger de Nova Jersey, fornecem um espaço público para os leitores compartilharem dicas e perguntarem sobre a segurança de pontos específicos.
Webcams
Além de fotos e vídeo, as organizações estão oferecendo outros recursos para os leitores ficarem de olho na tempestade em tempo real. Esta lista de webcams do Quartz proporciona vistas de Nova York, Long Island e da costa de Nova Jersey.
Mídia social
Organizações, incluindo o Wall Street Journal e a ABC News verificam e compilam imagens do Twitter, Facebook e outras plataformas de mídia social. O Journal também advertiu que algumas das imagens virais não eram de fato reais).
Levando isso um passo adiante, um site criado por arquiteto de software R&D do New York Times, Peter Ng, e pelo engenheiro Chris Ackermann do Facebook, chamado Instacane.org agrega fotos no Instagram postadas com hashtags relacionadas com o furacão.
Mapas
A maioria dos sites de notícias colocou imagens de radar do furacão Sandy ou recursos produzidos como esta compilação do Washington Post das sete "mais alarmantes" imagens de mapas da tempestade. Estes esforços, no entanto, são ofuscados pelo mapa da equipe Google de resposta à crise, que usa dados compilados por fontes como o National Hurricane Center da National Oceanic and Atmospheric Administration e do Naval Research Laboratory. Além do mapa, fornece imagens e informações sobre abrigos, evacuação e alertas públicos.
Você viu outros exemplos de cobertura da tempestade que devemos destacar? Como se compara com a cobertura das chuvas de verão no Rio de Janeiro? Os jornalistas estão fazendo uso dessas ferramentas?
Foto usada com licença Creative Commons, cortesia da NASA Goddard Space Flight Center