Site ajuda a conectar línguas minoritárias com o mundo via Twitter

بواسطة Anonymous
Oct 30, 2018 في Jornalismo digital

Um site chamado Indigenous Tweets pretende conectar falantes de línguas ameaçadas de extinção em todo o mundo.

Ideia de Kevin Scannell, Diretor de Ciência da Computação da Universidade Saint Louis, o Indigenous Tweets foi lançado em meados de março e oferece informações sobre pessoas tuitando em 54 idiomas.

De acordo com a National Geographic, a cada duas semanas uma língua morre, levando consigo uma riqueza de conhecimentos sobre história, cultura e meio ambiente natural. Em 2100, é previsto que mais da metade das 7.000 línguas faladas na Terra, muitas deles ainda não registradas, podem desaparecer.

O site pode servir como um instrumento de informação útil para os jornalistas, bem como uma fonte de ideias de pauta -- dos idiomas maori ao sardenhas e dos mayas de Yucatan ao cibemba e tok pisin -- baseadas em que as línguas faladas no mundo todo.

Atualmente, os maiores tuiteiros destas línguas, de acordo com o site, estão sendo feitos em creoulo haitiano (Kreyòl Ayisyen) e basco (Euskara) com mais de 3.000 contas cada um. Fresian (Frysk) e galês também são populares com cerca de 2.000 contas cada um.

O software define o idioma de qualquer mensagem publicada no Twitter e os tópicos que os usuários estão discutindo. Scannell fornece atualizações sobre o projeto em curso no seu blog. Ele também construiu um varrededor de Web para as línguas minoritárias, que segundo ele, encontrou 500 línguas atualmente usadas no Twitter.

Qual é o objetivo desta iniciativa? Scannell diz que é enviar a seguinte mensagem para o mundo: "Nós estamos aqui e estamos orgulhosos de nossas línguas", observando que até mesmo falantes do basco e de galês ficaram surpresos ao descobrir como suas comunidades são grandes e vibrantes.

O site ajuda os falantes de línguas indígenas e minoritárias a encontrarem uns aos outros em um mundo onde o inglês, espanhol, árabe, chinês e outras línguas dominam.

A versão original deste artigo apareceu na IJNet em Russo.