Quando os jornalistas Elie Gardner e Oscar Durand leram um comunicado de imprensa sobre uma aula de aeróbica enorme que seria realizada dentro de um dos presídios mais famosos da América Latina, eles sabiam que devia ter uma história mais significativa por trás.
Poucos dias antes do evento, Gardner e Durand sugeriram uma ideia de pauta para o Storyhunter, uma rede de produção de vídeo online para jornalistas profissionais, propondo um vídeo de dentro da prisão de Lima, Peru. O Storyhunter rapidamente deu luz verde para começarem a trabalhar e o apoio de que precisavam para realizar o projeto.
Em pouco tempo, matéria de Gardner e Durand foi publicada no Storyhunter.tv e nos canais de língua espanhola e portuguesa no Yahoo. O vídeo foi destacado pela equipe do Vimeo e fez com que Gardner e Durand fossem Storyhunters do Mês.
O Storyhunter, que foi lançado há um ano, tem como objetivo ajudar os jornalistas de vídeo freelance contar histórias importantes que são ignoradas pelo mundo. Além de fornecer apoio editorial, o Storyhunter lida com vendas e distribuição para que os jornalistas possam se concentrar em fazer vídeos.
"Perguntamos: 'Será que o mundo vai ser um lugar melhor, mais informado se mostrarmos isso?'", diz o co-fundador do Storyhunter Jaron Gilinsky, que trabalhou como jornalista freelance de vídeo por oito anos antes de iniciar o Storyhunter.
O site é aberto a produtores, editores, cinegrafistas e documentaristas talentosos, que devem se inscrever para fazer parte da rede. Os vídeos podem ser em qualquer idioma, mas o cineasta deve ser capaz de fornecer a traduções em inglês, francês, português ou espanhol. Em resumo, o Storyhunter está à procura de jornalistas que podem lidar com edição de vídeo e dirigir seu próprio programa.
"Gostamos de trabalhar com pessoas que podem fazer tudo", diz Gilinsky.
Uma vez aceito na rede, os videomakers têm acesso a um serviço de tarefas global e pode começar a propor histórias ou colaborar em projetos com outros membros. Para cada tarefa, o Storyhunter fornece diretrizes e guias de estilo para ajudar a desenvolver uma narrativa mais rica e produzir reportagens melhores. Atualmente, o site conta com cinco categorias de vídeos: por trás da notícia, documentário, notícias, perfis e investigação.
"Queremos encontrar personagens que estão por trás da notícia, por trás do que você está vendo nas últimas notícias", diz Gilinsky. "Queremos abordar para a reportagem em um nível muito mais profundo para dar uma perspectiva que seja mais memorável e profunda."
Os videos completos, que podem durar até sete minutos, são transmitidos no Storyhunter.tv e distribuídos a uma série de sites de notícias conhecidos. O Storyhunter trabalha com a MSN, Yahoo na América Latina, a revista Economist e o jornal Miami Herald. Também anunciou um novo acordo com a AOL para se tornar um "parceiro de destaque" nos vídeos de notícias em sua plataforma de conteúdo premium. Videos em inglês do Storyhunter serão distribuídos na AOL através de um canal com a marca Storyhunter.
Uma vez que o corte final do vídeo é enviado, os freelancers são pagos dentro de quatro semanas, por meio de depósitos bancários diretos ou Paypal. O pagamento varia de acordo com a tarefa, mas é tipicamente US$1.000 por um pacote de quatro a seis minutos. O Storyhunter só compra reportagens editadas, não sequências de vídeo, o que significa que os jornalistas são livres para reutilizar as imagens ou fazer um documentário mais longo.
"Nós permitimos que as pessoas façam seu trabalho, ao lidarmos com a parte editorial e conseguir que a reportagem seja comprada e distribuída", diz Gilinksy. "Acreditamos que se podemos fazer isso pelas pessoas, podemos realmente ajudar os jornalistas de vídeo atuais e tornar isso viável para as pessoas que querem fazer disso para uma carreira."
Para mais informações e fazer parte da rede, visite o Storyhunter.