Um conselho independente de mídia em Uganda está pedindo a jornalistas locais para ajudarem os eleitores a fazerem escolhas bem informadas na próxima eleição. O conselho disse que os cidadãos têm o direito de conhecer as opções oferecidas por cada partido político--incluindo alternativas ao Presidente Yoweri Musevini, que está no poder desde 1986.
A popularidade de Musevini tem diminuído gradativamente em Uganda em meio a alegações de fraude nas eleições e uma oposição mais dura em 2011. Além disso, casos de corrupção se juntaram aos motivos pelos quais a Secretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton se encarregará de monitorar as eleições, que ocorrerão entre 12 de fevereiro e 1° de março.
Kintu Musoke, o diretor do Independent Media Council de Uganda, acusou a mídia local de focar muito intensamente nas descrições dos lugares de votação e candidatos, em vez de suas posições sobre questões de desenvolvimento importantes. Ele chamou a atenção dos repórteres para se manterem aos princípios da neutralidade e exatidão.
"Reportagens incorretas, fatos deturpados e artigos parciais somente confundirão os eleitores e atrapalharão o processo eleitoral em vez de orientar os cidadãos”, Musoke disse ao Daily Monitor.
De acordo com o Uganda Health Reporter, o próximo termo presidencial é especialmente crucial, porque acontece antes da implementação de um plano nacional de saúde em Uganda. Durante este período, o país deve cumprir com os oitos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, incluindo a redução da mortalidade infantil e o combate ao HIV e a malária.
Em antecipação às eleições, a Human Rights Network for Journalists dirige uma campanha nacional para assegurar que os jornalistas não serão ameaçados ou abusados.