O jornalismo drone vai ser finalmente testado integralmente --e legalmente-- nos Estados Unidos.
Dez organizações de notícias vão experimentar com drones este ano em um dos seis locais de teste aprovados pelo Congresso Americano, de acordo com um comunicado divulgado pela firma de advocacia Holland & Knight. A firma trabalha com a universidade Virginia Tech e uma coalizão de agências de notícias desde meados de 2014, disse o comunicado. As organizações são:
- Advance Publications, Inc.
- A.H. Belo Corp.
- The Associated Press
- Gannett Co., Inc.
- Getty Images (US) Inc.
- NBCUniversal
- The New York Times Company
- The E.W. Scripps Company
- Sinclair Broadcast Group, Inc.
- The Washington Post
A CNN também anunciou que vai começar a experimentar com jornalismo drone, em cooperação com a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) e Georgia Tech, embora a Columbia Journalism Review informe que pode demorar algum tempo antes que CNN lance alguma coisa.
Usar drones, também conhecidos como pequenos sistemas de aeronaves não tripuladaos (UAS, em inglês), para fins de jornalismo não é comum nos Estados Unidos devido aos regulamentos da FAA, embora alguns jornalistas brinquem com a ferramenta. Tim Pool usou um drone Parrot AR para transmitir os protestos "Occupy Wallstreet" em 2011.
A nível internacional, a indústria de notícias já experimentou com o jornalismo drone. O programa "60 Minutes" da CBS usou um drone para mostrar vilarejos ao redor de Chernobyl 30 anos depois da explosão nuclear. Em 2014, o jornalista digital queniano Dickens Onditi Olewe lançou o AfricanSkyCAM, a primeira equipe de jornalismo drone na África.
Imagem principal sob licença CC no Flickr por David Rodriguez Martin.