A jornalista deste mês, Paromita Pain, é estudante de pós-graduação e trabalha como freelancer na Índia. Através da IJNet, Pain descobriu um programa de treinamento em jornalismo na Holanda para o qual ganhou uma bolsa. Ela considera o nosso boletim semanal como uma "extensão da faculdade de jornalismo" por causa dos artigos com dicas e novas ferramentas.
Se você gostaria de ser apresentado ou quer nomear uma pessoa, envie um e-mail com uma curta biografia (menos de 150 palavras) e um parágrafo sobre como usa os recursos da IJNet aqui.
IJNet: Qual é a sua posição atual?
Paromita Pain: Depois de oito anos com o Hindu, um dos jornais mais respeitados da Índia, eu vim para os Estados Unidos para estudos de pós-graduação. Agora sou estudante do programa de mestrado em jornalismo na University of Southern California. Ganhar um diploma sob a luz do sol da Califórnia bonito vale totalmente a pena! Ainda faço freelance para um número de publicações nos Estados Unidos e Índia, enquanto escrevendo para o Hindu. Ser uma jornalista freelance e estudante [e] muitas vezes não saber se eu estou escrevendo uma monografia ou um artigo para publicação é divertido.
IJNet: Como IJNet lhe ajudou?
PP: A IJNet tem sido instrumental na minha carreira. Ganhei a minha primeira bolsa de estudos internacional para o programa do Radio Netherlands Training Center (RNTC) através da IJNet. Depois avancei realmente quando fui premiada com uma bolsa do National Press Fellowship (NPF) para o treinamento de mídia global J2J HIV/AIDS em Cape Town, África do Sul, em 2009. Desde então, HIV/AIDS e a tecnologia móvel que está mudando a saúde na África têm sido mais do que uma paixão.
IJNet: Como você tem ideias de pauta?
PP: Cada possibilidade é cheia de possibilidades. Também ler jornais e sites de notícias de todos os tipos de todos os países é muito útil. Não é sempre as matérias. Olhar para diferentes ideias e estilos de escrita podem abrir um mundo totalmente novo.
IJNet: Qual foi sua melhor matéria ou o trabalho até agora?
PP: Tenho muitos favoritos, entre eles (em inglês):
- Abrigo contra abuso para mulheres afegãs sobre mulheres no Afeganistão que têm que sequestrar os próprios filhos para mantê-los seguros.
- Mundo através da lente, mas por trás de um véu.
- Vivendo a vida de maneira positiva. Na ocasião do Dia Mundial da Aids, temos que aprender a olhar além do estigma do HIV para que a vida pode ser vivida produtivamente e alegremente.
- Contra a escravidão humana.
IJNet: Que conselho você daria ao aspirante a jornalista?
PP: Leia, leia, leia! Não há como fugir disso. Leia tudo o que passar pelas suas mãos -- jornais, websites, o papel que embrulha o seu peixe. Tudo pode render alguma coisa; uma ideia de matéria ou mudar a maneira como você pensa. Não deixe que ser jovem, mulher ou uma ovelha entre lobos o impeça de ser honesto, entusiasta e verdadeiramente dedicado. Mantenha sua mente aberta. O jornalismo não está morrendo. Apenas algumas formas estão passando por mudanças. Palavras (impressas ou digitais) estarão sempre na onda e nós somos uma parte do poder na sociedade.
IJNet: Houve programas de treinamento ou escolas que foram particularmente úteis para você?
PP: O RNTC mudou o jeito como eu pensava sobre a Internet. Do mesmo modo, a bolsa do NPF deu a novo impulso a minha carreira. Hoje o programa de jornalismo da USC está me ajudando a pensar criticamente. É sempre bom voltar para a universidade se você puder depois de alguns anos no jornalismo. Ajuda-nos a pensar melhor.