Martin Gibson, professor de jornalismo da Universidade de Texas, oferece as seguintes sugestões:
Use exemplos.
Exemplos ajudam a contextualizar a informação. Se você disser ao leitor que os alunos adoram o professor, diga como os alunos demonstram esta admiração.
Explique, explique, explique.
Lembre-se de que o leitor não tem o conhecimento jornalístico do assunto. Use termos que o leitor entenda.
Use verbos fortes.
Use verbos que descrevam ação.
Evite usar linguagem formal, gíria ou jargão.
O diretor da escola pode dizer que o aluno recebeu “repreensão negativa” em vez de dizer que o aluno foi castigado. Não permita que a linguagem de burocratas, advogados, policiais ou outros impregnem seu texto.
Use uma linguagem forte o suficiente para transmitir a mensagem.
Você precisa dar ao leitor uma imagem clara dos fatos que sustentam sua matéria. O bom escritor tem estilo e não usa frases longas ou linguagem pomposa.
Evite negativos.
Por exemplo: "Nós não deixamos de perceber que o opositor não tentou vetar a proibição de corridas de cachorros”. O repórter que respeita o leitor jamais publicaria esta frase. O repórter deve limitar o uso de negativos e reestruturar a frase. O ideal seria: “Notamos que o opositor não apóia a realização de corridas de cachorro”.
Use frases curtas e palavras concretas e familiares.
Tente limitar as frases a um máximo de 20 a 25 palavras. Os bons escritores evitam escrever várias frases com o mesmo comprimento porque eles sabem que precisam de variedade. Mas frases de mais de 30 palavras fazem a leitura difícil.
Evite o uso de verbos quando substantivos têm o mesmo significado.
Não exagere no uso de substantivos.
Não é necessário usar substantivos demais quando um verbo tem o mesmo significado.
Lista do editor.
• Qual é a figura mais ampla (informação geral)?
• Qual é a figura menor (os detalhes)?
• Os números fazem sentido?
• As transições nas frases funcionam bem?
• O lead pode ser melhorado?