No ano passado, Pamela Mutale Kapekele tornou-se uma entre muitos jornalistas a sentirem os efeitos da reorganização na redação quando foi demitida do seu jornal.
Pouco tempo depois, a jornalista da Zâmbia leu um artigo na IJNet sobre uma repórter da CNN que recentemente tinha sofrido um destino semelhante.
"Esse artigo foi um grande conforto para mim. Foi a confirmação de que eu não era a única a passar por um momento difícil e me deu forças para seguir em frente", escreveu Kapekele, agora jornalista freelance, para o concurso de histórias pessoais da IJNet (disponível em espanhol, inglês, árabe e russo).
Kapekele acompanhava as oportunidades e artigos no site desde 2007, mas depois de ficar desempregada, ela acessava o site da IJNet com um novo sentido de urgência.
Através da IJNet, ela encontrou um curso de jornalismo financeiro da TrustMedia - Thomson Reuters Foundation Service- e foi aceita. A sessão de março de 2011 em Joanesburgo lhe deu a ideia para uma reportagem internacional "que foi discutida no Parlamento Europeu e leva a uma ação contra um gigante da mineração, que opera no meu país, a Zâmbia", escreveu ela.
A matéria resultante deu a Kapekele o reconhecimento que ela precisava para recuperar sua posição profissional.
Desde então, ela e vários colegas criaram a Zâmbia Bloggers Network para ajudar a conectar os jornalistas-cidadãos de seu país.
"Blogar é relativamente novo na Zâmbia e eu não acho que teria aderido à ideia se não tivesse lido sobre isso na IJNet", escreveu ela. "O que eu amo na IJNet é que apresenta informações de confiança."
Ela também seguiu a participar em mais duas sessões de treinamento que encontrou na IJNet: um workshop de jornalismo de saúde oferecido pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional e o Population Reference Bureau, e um treinamento online de jornalismo político.
E Kapekele disse que não para por aqui: "Vou continuar visitando o site várias vezes ao dia como tenho feito nos últimos cinco anos."
Imagem cortesia de Pamela Mutale Kapekele